Neste Dia Mundial da Poesia, deixo-vos este poema, de Alberto Caeiro, e uns iogurtes de doce de abóbora, que surgiram de forma inesperada.
Não me importo com as rimas. Raras vezes
Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra.
Penso e escrevo como as flores têm cor.
Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior.
Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural como o levantar-se o vento...
Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra.
Penso e escrevo como as flores têm cor.
Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior.
Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural como o levantar-se o vento...
Alberto Caeiro
Ingredientes:
1 litro de leite
30 g de açúcar
1 iogurte natural
1 copinho Bimby de leite em pó
1 colher de sopa de doce de abóbora (ou de outro qualquer, a gosto) + 1 colherzinha para pôr no fundo de cada copinho)
Preparação:
Colocar no copo ½ litro de leite com uma colher de doce de abóbora (no meu caso, aproveitei a que estava no copo) e bater alguns segundos na velocidade 7.
Juntar o restante leite, o leite em pó, o açúcar, programar 4 minutos/ 50 graus/ velocidade 4.
Adicionar o iogurte e bater uns segundos na velocidade 4.
Adicionar o iogurte e bater uns segundos na velocidade 4.
Pôr, no fundo de cada copinho, um pouco de doce, seguido da mistura de iogurte.
Ligar a iogurteira durante 11 horas.
Notas:
1- Estes iogurtes surgiram no sábado quando, depois de fazer o doce de abóbora, ia lavar o copo da Bimby para fazer os meus iogurtes semanais e decidi aproveitar a “sujidade” do copo. Como resultado, obtive os melhores iogurtes que comi nos últimos tempos.
2- Como a minha iogurteira foi herdada da minha mãe, como já expliquei aqui, já só trazia um copinho dos originais (não se pode ter tudo…). Daí ter tido que me desenrascar e ter reciclado uns da Danone, como podem ver nas fotos.
5 comentários:
humm... parecem deliciosos! Esta semana não me safei bem com os meus, tristeza!
Podemos trocar?
Beijinhos
E como eu gosto de Alberto Caeiro, o guardador de rebanhos, o homem que não pensa, o homem que sente. Tenho pena que hoje grande parte dos jovens não aprecie as aulas de português... tenho pena que muitos poetas tenham saído dos programas... bons tempos os meus e bons professores que tive, e, se há algo que agora ia mesmo bem, era reler o meu velho livro de português, Aula Viva e comer um desses iogurtes. Em todos os posts seus que leio vejo uma professora de português, que, pela forma como escreve me lembra os meus.
Bichinha, felizmente, Caeiro ainda está no programa do 12º ano. Também gosto muito da simplicidade deste poeta, por isso decidi associá-lo aos meus iogurtes, também eles simples. Obrigada pelo comentário simpático. Beijinhos.
Susana, se não se estragasse, levava-lhe um amanhã para a escola. Ficaram mesmo bons (modéstia à parte LOL). Bjs
uma sugestão ; os frascos dos bledine de frutas para bebés, são óptimos para por nas iogurteiras e tem tampa. A minha tambem é antiga e eu utilizo esses
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