Olá a todas,
para quem gosta de sabores exóticos mas não em demasia, esta é a receita ideal.
Ingredientes:
1 frango
2 cebolas
80 gr. margarina
3 tomates maduros
2 c. chá caril em pó
3 dl. de leite de coco
50 gr. coco ralado
Sal e pimenta q.b.
Preparação:
Limpar bem o frango, tirar a pele e cortar aos pedaços. Temperar com sal, pimenta e uma colher de chá de caril.
Descascar e picar as cebolas e levar a alourar num tacho com a margarina. Juntar o frango e deixar alourar bem. Rectificar os temperos e adicionar os tomates pelados sem sementes e partidos aos bocadinhos. Tapar o tacho, reduzir o lume e deixar cozer durante 10 minutos.
Polvilhar com o restante caril, regar com o leite de coco e adicionar o coco ralado. Deixar cozinhar muito suavemente durante 30 minutos.
Bom proveito!
Notas:
1- Para quem gosta de sabores mais intensos, pode acrescentar mais caril. Nós pusemos mais um bocadinho
2- Se utilizarem um leite de coco mais basto, é preciso juntar um pouco de água. No nosso caso foi necessário.
Rosa´
Para nós, cozinhar é uma forma de evasão, de nos libertarmos das obrigações do dia-a-dia. Assim, para partilharmos as nossas experiências na cozinha, decidimos, qual cantadeiras, ir “botando” cada uma a sua receita, de modo a compilarmos um repertório que, acima de tudo, nos seja útil nos momentos em que a inspiração falta.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Sopa de Abóbora com Leite e Laranja
Nada como uma boa sopinha para aquecer a alma num dia frio e chuvoso!!!
Ingredientes
2 colheres de sopa de azeite
2 cebolas médias (picadas)
900g de abóbora (sem casca e cortada em pedaços)
1,5 l de caldo de legumes ou de galinha (a ferver)
Casca ralada e sumo de 1 laranja (usei apenas o sumo)
3 colheres de sopa de tomilho fresco sem caules ( não usei)
150 ml de leite
Sal e pimenta
Pão estaladiço para servir
(dobrar a quantidade para aumentar a sopa)
Preparação
Aqueça o azeite num tacho, junte as cebolas e cozinhe 3 a 4 minutos até ficarem brandas. Adicione o alho e a abóbora, cozinhe durante mais 2 minutos, mexendo bem.
Junte o caldo de legumes ou de galinha, a casca da laranja e duas colheres de sopa de tomilho. Deixe cozinhar, tapado, durante 20 minutos ou até a abóbora ficar tenra.
Com a varinha mágica (ou com a Bimby) reduza tudo a puré. Também pode esmagar a mistura num passe-vite. Tempere a gosto.
Junte o leite à sopa e leve ao lume outra vez. Reaqueça durante 3 a 4 minutos ou até estar bem quente sem ter fervido. Salpique com o tomilho restante mesmo antes de servir. Se quiser, sirva também com bastante pão fresco e estaladiço.
O Livro Completo da Cozinha Italiana
PMT
quarta-feira, 30 de março de 2011
Uma empada de frango para combater a crise
Ultimamente, a palavra crise entra-nos pelos ouvidos dentro a toda a hora e, por mais que nos canse, temos que contar com ela e aceitar que se avizinham tempos pouco sorridentes. Há, ainda, que aceitar que provavelmente vamos ter que alterar alguns dos nossos hábitos.
Não deixo de pensar que a tendência dos alimentos home made, que se verifica desde há alguns anos, é uma forma de nos irmos preparando suavemente para tempos difíceis. Pão, iogurtes, compotas, hortas biológicas… O que está in agora é aquilo de que, há não muitos anos atrás, as pessoas tinham vergonha. Agora é trendy dizer que se foi colher as verduras ou as ervas à horta. E o ato em si sabe bem. A mim, pelo menos, sabe-me muito melhor colher a minha salsa do jardim do que comprá-la no supermercado. Será que quando tivermos que o fazer por necessidade saberá igualmente bem?
Outra moda boa para a carteira: aquilo que antes se denominava de sobras ou aproveitamentos e agora, de forma mais chique, se chama reciclagem de comida (que, confesso, me causa sempre alguma espécie, pois começo logo a imaginar três contentores coloridos no meio da cozinha…). O desafio é tornar as refeições, por mais humildes e económicas que sejam, em propostas interessantes, que podem passar por detalhes simples, mas que fazem toda a diferença. Por que temos de comer os restos “atirados para cima da mesa”? Por que não um prato com uma apresentação cuidada, mesmo que pouco dispendioso, servido numa mesa bem posta?
O meu desafio de hoje era o seguinte: o que fazer a um resto de frango assado? Tinha três opções: a primeira, pô-lo no lixo (um pecado, nos tempos que correm); a segunda, comê-lo assim mesmo (desinteressaaaaaaante); a terceira, fazer umas empadas, servidas em ramequins. Adivinhem qual foi a minha opção…
Ingredientes para a massa:
250 g de farinha1 colher de sopa de manteiga
3 ovos
Sal
½ dl de água morna
Num recipiente, faz-se uma cova no meio da farinha, na qual se põe a manteiga, o sal, os ovos e ½ dl de água morna.
Amassa-se tudo até ligar muito bem (se for preciso, acrescenta-se mais um pouquinho de água) e deixa-se repousar durante 1 hora.
Ingredientes para o recheio:
Aproveitamentos de frango1 cebola, cortada em rodelas
2 dentes de alho, picadinhos
1 alho francês, em rodelas
40 g de azeite
½ pacote de natas
1 folha de louro
1 colher de chá de mostarda antiga
Sal e pimenta q.b.
1 gema para pincelar as empadas
Refoga-se a cebola, os alhos e o alho francês no azeite (na Bimby, 5 minutos, 100 graus, velocidade colher inversa). Acrescenta-se o frango, a mostarda e o louro e deixa-se cozinhar mais 5 minutos, na mesma temperatura e velocidade. Acrescenta-se as natas, verifica-se os temperos (a quantidade de sal e pimenta vai depender do tempero que o frango tinha) e deixa-se apurar mais 2 minutos.
Coloca-se o recheio nos ramequins, rola-se a massa, numa superfície enfarinhada, e cobre-se o recheio, aconchegando bem.
Pincela-se com uma gema e vai ao forno a 190 graus, até a massa estar dourada.
Ilídia
terça-feira, 29 de março de 2011
Arroz de Pato
Olá amiguitas,
hoje trago-vos um ingrediente que não é muito utilizado na nossa cozinha açoriana. Confesso que também foi a primeira vez que utilizei esta ave nas minhas experiências culinárias, mas, ao que parece, a coisa até nem correu mal. Quiçá porque a receita foi feita a 6 mãos? Talvez! Ou se calhar foi sorte de principiante! A verdade é que estava uma delícia e não é nada difícil de fazer. Tal como a minha irmã, o meu cunhado é um exímio cozinheiro (ao contrário do meu marido…) e foi ele que fez a maior parte da receita.
Aqui deixamos uma receita para uma “casa de família”, mas nós apenas utilizámos meio pato, 400 gr. de arroz e adaptámos os restantes ingredientes. Mesmo assim, deu à vontade para 6 pessoas.
Espero que gostem!
Ingredientes:
1 pato
1 chouriço (1/4 picado aos bocadinhos)
1 cebola grande (ou 2 médias)
3/4 dentes alho
600 gr. arroz
1 caldo galinha
Sal e pimenta q.b.
Modo de preparação:
Cozer o pato com o caldo de galinha e o sal desejado. Quando estiver cozido e tiver arrefecido, desfiar e reservar, assim como a água da cozedura do pato também.
Fazer um refogado com a cebola e o alho. Quando a cebola estiver loura, juntar o chouriço picado miudinho (o resto é cortado às rodelas para enfeitar o preparado).
Juntar a água da cozedura do pato, coando-a (mais vale pôr menos e depois ir acrescentando consoante a necessidade). Deixar levantar fervura.
Acrescentar o arroz e deixar cozer em lume brando (tapado), verificando se é preciso acrescentar mais água.
Quando a arroz estiver quase pronto (al dente), adicionar o pato, rectificar os temperos (sal e pimenta) e mexer um pouco para ficar tudo misturado uniformemente.
Por fim, coloca-se o preparado num pirex de ir ao forno, enfeita-se com as rodelas de chouriço e vai ao forno durante uns 15-20 minutos para alourar.
Bom apetite!
Rosa
hoje trago-vos um ingrediente que não é muito utilizado na nossa cozinha açoriana. Confesso que também foi a primeira vez que utilizei esta ave nas minhas experiências culinárias, mas, ao que parece, a coisa até nem correu mal. Quiçá porque a receita foi feita a 6 mãos? Talvez! Ou se calhar foi sorte de principiante! A verdade é que estava uma delícia e não é nada difícil de fazer. Tal como a minha irmã, o meu cunhado é um exímio cozinheiro (ao contrário do meu marido…) e foi ele que fez a maior parte da receita.
Aqui deixamos uma receita para uma “casa de família”, mas nós apenas utilizámos meio pato, 400 gr. de arroz e adaptámos os restantes ingredientes. Mesmo assim, deu à vontade para 6 pessoas.
Espero que gostem!
Arroz de pato
Ingredientes:
1 pato
1 chouriço (1/4 picado aos bocadinhos)
1 cebola grande (ou 2 médias)
3/4 dentes alho
600 gr. arroz
1 caldo galinha
Sal e pimenta q.b.
Modo de preparação:
Cozer o pato com o caldo de galinha e o sal desejado. Quando estiver cozido e tiver arrefecido, desfiar e reservar, assim como a água da cozedura do pato também.
Fazer um refogado com a cebola e o alho. Quando a cebola estiver loura, juntar o chouriço picado miudinho (o resto é cortado às rodelas para enfeitar o preparado).
Juntar a água da cozedura do pato, coando-a (mais vale pôr menos e depois ir acrescentando consoante a necessidade). Deixar levantar fervura.
Acrescentar o arroz e deixar cozer em lume brando (tapado), verificando se é preciso acrescentar mais água.
Quando a arroz estiver quase pronto (al dente), adicionar o pato, rectificar os temperos (sal e pimenta) e mexer um pouco para ficar tudo misturado uniformemente.
Por fim, coloca-se o preparado num pirex de ir ao forno, enfeita-se com as rodelas de chouriço e vai ao forno durante uns 15-20 minutos para alourar.
Bom apetite!
Rosa
Tarte de Uvas
Ingredientes
300 g de uvas brancas
300 g de uvas pretas
100 g açúcar
40 g de margarina Vaqueiro
2 ovos
100 g de farinha
1 colher de chá de fermento em pó
2 dl de leite
Açúcar em pó q.b.
Preparação
Lave muito bem as uvas (usei apenas 500g de uvas pretas que tinha em casa), abra-as ao meio e retire-lhes as grainhas. Polvilhe com metade do açúcar e deixe macerar durante 1 hora.
Bata o restante açúcar com a margarina e os ovos. Adicione a farinha peneirada (não foi necessário fazê-lo) com o fermento e misture bem. Junte o leite, aos poucos, mexendo sempre.
Unte uma forma de louça, com cerca de 20 cm de diâmetro, com margarina. Espalhe sobre o fundo as uvas e cubra com o preparado anterior.
Leve a cozer em forno médio (220ºC) durante cerca de 20 minutos.
Deixe arrefecer e polvilhe com açúcar em pó (como não tinha açúcar em pó em casa, usei a Bimby para o fazer).
Adaptado do livro A Magia dos Sabores, Culinarium 1 Vaqueiro
PMT
segunda-feira, 28 de março de 2011
Pudim de folhados com ananás
Olá amigas,
Já lá vão uns dias que não vos trago uma receitazita por mais pobre que seja para acrescentarem ao vosso espólio de receitas tão ricas e elaboradas e que me têm deliciado e servido para ir variando lá por casa, apesar da azáfama que têm sido estes últimos tempos.
Apesar de longe (estou a fazer umas mini-férias da Terceira), a verdade é que não deixo de alimentar este “pandulho” e fazer comida é preciso…. Por isso, aqui vai uma receita doce que a minha irmã fez este fim-de-semana (sempre foi mais prendada para cozinhar do que eu). A proveniência desta sobremesa é desconhecida. Faz parte daquelas folhas soltas amarelecidas dos muitos livros de receitas lá de casa da mãezinha, que nos fazem salivar e reportar a momentos específicos do passado, neste caso a dias solarengos de verão. Bom apetite!
Pudim de folhados com ananás
Ingredientes:
1 lata de ananás em calda (das maiores)
Calda do ananás mais água q.b. (de modo a perfazer 1 chávena)
4 chávenas de água
2 carteiras de boca doce de ananás
1 c. sopa farinha maizena
3 c. sopa manteiga
1 chávena de açúcar (mal medida para quem está eternamente de dieta)
1 gema ovo
1 pacote folhados (tipo mil folhas)
Modo de preparação:
Cortar o ananás aos bocadinhos, deixando 2 rodelas para enfeitar o pudim no fim.
Colocar o ananás num tacho com o açúcar e com 1 chávena com a calda do ananás e completa com água (se não tiver calda suficiente). Levar a lume brando até levantar fervura.
À parte, junta-se a maizena, o boca doce e a gema de ovo. Desfaz-se com um bocadinho de água (cerca de uma chávena).
Juntar tudo ao tacho onde já está o ananás e acrescentar as restantes chávenas de água (cerca de 3).
Levar ao fogão até engrossar, apagar o lume e envolver o preparado nas 3 colheres de manteiga, para ficar com um aspecto aveludado.
Deitar o preparado em camadas alternadamente com os folhados que se vão esmagando.
Enfeitar com o ananás reservado e levar ao frigorífico. Servir bem fresco.
domingo, 27 de março de 2011
STROGONOFF
Ingredientes
1 kg de carne de porco (também pode fazer com frango ou carne de vaca)
40g de margarina Vaqueiro (ou azeite; pus a gosto)
Sal q.b.
Pimenta q.b.
1 cebola grande
2 dentes de alho
1lata pequena de tomate pelado (pus menos quantidade mas de tomatada americana condimentada)
1 folha de louro (não coloquei)
1,5 dl de água + 1 caldo biológico de legumes (desfeito na água)
1 lata de cogumelos laminados
1 pacote de natas Light de culinária
1 cálice de vinho da Madeira ou do Porto (usei do Porto)
Preparação
Corte os bifes em tiras (mas o hiper já vende carne às tiras para a confecção desta receita) e aloure-os num tacho com margarina ou azeite (pus um pouco dos dois). Tempere na hora com sal e pimenta (moída na altura). Depois, aloure a cebola cortada às rodelas, os alhos picados e os cogumelos juntamente com a carne (coloquei um pouco mais de azeite por verificar que era necessário). Adicione a tomatada e regue com o caldo de legumes, mexa, tape e deixe apurar sobre o lume brando até a carne estar macia. Por fim, junte as natas e o cálice do vinho do Porto, mexa e deixe engrossar um pouco.
Adaptado do livro A Magia dos Sabores, Culinarium 1 Vaqueiro
PS: sirva acompanhado com salada e arroz.
PMT
sábado, 26 de março de 2011
Sopa de Peixe da Minha Avó
É à minha avó materna que devo algumas das melhores recordações da minha infância. Lembro-me do fascínio com que a ouvia falar das suas memórias dos anos 40, de como os pais das meninas “de bem” as obrigavam a esconder-se dos soldados que por cá se encontravam por altura da Segunda Guerra Mundial, lembro-me de me ter falado pela primeira vez dos amores de Pedro e Inês, de me ter cantado A Moleirinha, de Guerra Junqueiro, que aprendera na sua escola primária, durante o Estado Novo, lembro-me de me ter ensinado as primeiras letras, através da Cartilha Maternal, de João de Deus, e do entusiasmo com que pegava na “minha” cartilha e rumava à casa dela, que morava perto de nós, num tempo em que crianças com cinco anos ainda podiam sair à rua sozinhas, pois o trânsito não era tão perigoso como o de hoje em dia.
Por vezes, pedia à minha mãe para passar lá a noite. Sabia-me tão bem ser mimada…
Na casa da avó, rezava-se o terço todas as noites e eu, como hóspede, participava no ritual. De seguida, via-se um pouco de televisão (não muita, pois no final dos anos 70, nos Açores, o único canal existente era a RTP Açores, e a emissão acabava cedo, ao som do hino dos Açores). De manhã, bebíamos o leite com cevada, que tinha que esperar pacientemente, na cafeteira de esmalte azul, até que o pó assentasse.
Lembro-me do meu avô a chegar da pesca, com o seu baldinho com peixe, e de eu saltitar à volta da minha avó, enquanto ela amanhava o peixe para fazer esta sopa, com a qual participo no desafio “Conte-me a sua receita”, promovido pelo blogue www.cincoquartosdelaranja.blogspot.com.
Ingredientes:
1 cebola grande, picada miúda
3 dentes de alho, picados miúdos
1 colher de sopa de banha
2 colheres de sopa de polpa de tomate
2 colheres de sopa de vinagre
1 colher de sopa de manteiga
Água (a terrina onde se vai servir a sopa, cheia)
4 peixes (boca-negra, dos mares dos Açores, ou outro peixe branco, de escama)
1 raminho de salsa
Pão de véspera, cortado em fatias finas
Primeiro, a minha avó cortava os peixes a meio e temperava-os com sal. Fritava-os em óleo ou banha e reservava-os.
Fazia um refogado com a banha, a cebola e o alho, até estarem douradinhos. Juntava a polpa de tomate, o vinagre e a manteiga e deixava refogar bem. Adicionava as batatas, cortadas às rodelas finas, e um rabo do peixe reservado, para dar gosto ao refogado. Acrescentava a água a ferver e deixava cozinhar, até ficar bem apurado (45 minutos, aproximadamente), e as folhinhas da salsa, ripadas.
Na hora de servir a sopa, misturava o resto do peixe reservado com o caldo.
Enchia a terrina com o pão cortado e punha por cima o caldo, com a batata e o peixe, tendo o cuidado de o peixe ficar por cima do pão (o peixe que não cabia na terrina era servido numa travessa, a acompanhar a sopa).
Agora, vou comer uma sopa de peixe e, a cada colher, fechar os olhos e acreditar que foi feita pela minha avó, com peixe fresquinho, pescado pelo meu avô.
Ilídia
Notas:
1 - A terrina da fotografia pertencia à minha avó e a toalha em crochet foi ela que fez para o meu enxoval, numa altura em que eu pouco ligava a essas coisas. Agora, não só dou importância a estes pormenores, como os exibo com orgulho.
2 – A Cartilha Maternal que aparece na fotografia é um fac-simile oferecido pelo Expresso, em 6 de Janeiro de 1996. Perguntei à minha mãe pela Cartilha da minha avó mas, infelizmente, perdemos-lhe o rasto.
Pizza Agri-Doce de Legumes e Atum sem Queijo
A Primavera é o despontar da cor. Hoje trago-vos a minha Ode à Primavera.
Esta receita resulta sempre bem e é do agrado de todos. Hiper...hiper fácil de fazer, se tivermos a ajuda preciosa da Bimby para a massa. Com ela é, de facto, uma limpeza de mãos.
O livro Massas e Doces da Bimby apresenta-a como Coca de Atum.
Tive como base esta receita, mas adaptei-a para pizza, adicionando-lhe tomate perfumado com ervas em cima de uma massa de pizza integral, que também consta do livro acima mencionado.
Ingredientes para a Massa:
170 gr de água
30 gr de azeite
15 gr de fermento de padeiro fresco ou 1 colher de chá de fermento de padeiro seco
1/2 colher de chá de sal
200 gr de farinha integral
Adicionei as farinhas e programei 1Min/Vel amassar. Retirei e deixei que levedasse em local morno até dobrar de volume.
Numa superfície polvilhada com farinha e com a ajuda de um rolo, estendi a massa e coloquei-a num tabuleiro em cima de papel vegetal levemente pulverizado com óleo (uso um spray fantástico)
Ingredientes para o Recheio:
100 gr de cebola
100 gr de pimento vermelho
100 gr de pimento amarelo ou verde
25 gr de azeite
2 ou 3 latas de atum, bem escorrido
1 lata pequena de milho doce
azeitona preta descaroçada
pickles diversos picadinhos
base de tomate para pizza aromatizada com basílio e oregãos
Preparação do Recheio:
Coloquei no copo da Bimby a cebola, os pimentos, o azeite e piquei 6 seg/vel 4. Juntei o atum o milho, a azeitona e os pickles. Envolvi com a espátula.
Por fim, coloquei por cima da massa de pizza o molho de tomate aromatizado, espalhando-o com uma colher, e os restantes ingredientes constantes do copo.
Já tinha previamente aquecido o forno. Coze cerca de 20 minutos
Quem quiser pode adicionar queijo. Não o fazendo, obtemos uma receita mais light.
Pizza Agri-doce de Legumes e Atum sem Queijo
Esta receita resulta sempre bem e é do agrado de todos. Hiper...hiper fácil de fazer, se tivermos a ajuda preciosa da Bimby para a massa. Com ela é, de facto, uma limpeza de mãos.
O livro Massas e Doces da Bimby apresenta-a como Coca de Atum.
Tive como base esta receita, mas adaptei-a para pizza, adicionando-lhe tomate perfumado com ervas em cima de uma massa de pizza integral, que também consta do livro acima mencionado.
Ingredientes para a Massa:
170 gr de água
30 gr de azeite
15 gr de fermento de padeiro fresco ou 1 colher de chá de fermento de padeiro seco
1/2 colher de chá de sal
200 gr de farinha integral
100 gr de farinha tipo 65
Preparação da Massa:
Coloquei no copo da Bimby todos os ingredientes excepto a farinha e programei 1,30 Min/37ºC/Velocidade 1.
Numa superfície polvilhada com farinha e com a ajuda de um rolo, estendi a massa e coloquei-a num tabuleiro em cima de papel vegetal levemente pulverizado com óleo (uso um spray fantástico)
Ingredientes para o Recheio:
100 gr de cebola
100 gr de pimento vermelho
100 gr de pimento amarelo ou verde
25 gr de azeite
2 ou 3 latas de atum, bem escorrido
1 lata pequena de milho doce
azeitona preta descaroçada
pickles diversos picadinhos
base de tomate para pizza aromatizada com basílio e oregãos
Preparação do Recheio:
Coloquei no copo da Bimby a cebola, os pimentos, o azeite e piquei 6 seg/vel 4. Juntei o atum o milho, a azeitona e os pickles. Envolvi com a espátula.
Por fim, coloquei por cima da massa de pizza o molho de tomate aromatizado, espalhando-o com uma colher, e os restantes ingredientes constantes do copo.
Já tinha previamente aquecido o forno. Coze cerca de 20 minutos
Quem quiser pode adicionar queijo. Não o fazendo, obtemos uma receita mais light.
Vai uma fatia?
Bons cozinhados! Patrícia
quinta-feira, 24 de março de 2011
Lasanha de legumes com três queijos
Ele: - O que é o jantar?
Eu: - Lasanha de legumes.
Ele: - Para acompanhar o quê?
Eu: - Rrrrrrrrrr
Diálogos como estes são frequentes cá em casa sempre que decido fazer qualquer prato que não inclua carne ou peixe, pois, para o meu marido, carnívoro assumido, legumes serão sempre sinónimo de acompanhamento. Resolvi a situação: eu como os legumes e ele também, mas com um bifinho grelhado a acompanhar. E vivemos felizes para sempre…
Ingredientes:
1 embalagem de massa para lasanha (usei fresca);
400 g de queijo mozzarella100 g de parmesão
350 g de queijo ricotta (usei requeijão, pois é português e só saímos da “cepa torta” se começarmos a dar valor ao que é nosso)
200 g de natas
400 g de espinafres
5 dentes de alho
200 g de cogumelos frescos laminados
1 beringela, cortada em rodelas de aproximadamente ½ cm
2 colheres (de sopa) de azeite
Sal e pimenta q.b..
Ingredientes para o molho de tomate:
4 dentes de alho2 colheres de azeite
1 lata grande (780 g) de tomate pelado
Sal, pimenta, açúcar e orégãos q.b..
Preparação:
Na Bimby, dar uns toques de turbo para ralar o queijo mozzarella e depois programar mais alguns segundos na velocidade 9. Reservar.
Colocar no copo o requeijão e programar alguns segundos na velocidade 6.
Numa tijela grande, misturar os queijos e os espinafres. Reservar.
Num wok ou frigideira, saltear os alhos no azeite e adicionar os cogumelos e as beringelas. Temperar com sal e pimenta e deixar cozinhar alguns minutos, até que aparentem ter uma consistência mole. Reservar.
Montar a lasanha pela seguinte ordem: massa, mistura de queijos e espinafres, mistura de legumes. Repetir as camadas, terminando com uma de massa.
Preparação do molho de tomate:
No copo da Bimby, colocar os alhos e programar 5 segundos, velocidade 5. Juntar o azeite e programar 5 minutos, 100 graus, velocidade 1.
Adicionar o tomate e triturar 5 segundos, velocidade 5. Temperar com sal, pimenta e açúcar a gosto e programar 15 minutos, varoma, velocidade 1.
Cobrir a lasanha com o molho, polvilhar com orégãos e levar ao forno a 200 graus, durante aproximadamente 30 minutos.
Beijinhos, Ilídia
Tirei esta receita de uma revista, que perdi, e de cujo nome não me recordo ao certo. Faço-a, de cor, há algum tempo, pois, de tanto a fazer, acabei por a memorizar. Peço desculpa por não poder citar a fonte devidamente, mas achei que este facto não era impedimento para publicar uma receita que costuma agradar a todos quantos a provam.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Caracoís Gulosos
No Domingo passado apetecia-me algo doce... mas que não fosse necessáriamente doce!
Depois de andar a vasculhar os armários descobri um pacote de farinha de brioche que tinha comprado para fazer um pão doce. Como já tinha pão de sementes feito não podia fazer mais pão senão estragava-se, então lembrei-me de fazer uns caracoís recheados com fruta cristalizada e como tinha de contentar a todos tambem fiz outros com chocolate.
O resultado foi muito positivo (lá se foi a dieta,lol!) e foi do agrado de todos cá em casa.
Ingredientes:
1 pacote de farinha de brioche da marca Nacional
Pepitas de chocolate preto
Açucar mascavado escuro
Uvas passas
Cidrão / fruta cristalizada
Canela
1 gema e um pouco de leite para pincelar
Fiz assim:
Segui as instruções da embalagem da farinha pré preparada na MFP e programei o programa amassar e levedar que na minha é o nº 8 e demora 1h30m.
No final retirei a massa para um superficie enfarinhada e dividi em duas partes. Estiquei a massa com a ajuda do rolo de cozinha formando um rectângulo.
Numa parte polvilhei com pepitas de chocolate e açucar e noutra polvilhei com açucar, passas, o cidrão picado e canela moída.
Enrolei a massa apertando bem e depois cortei em rodelas.
Forrei um tabuleiro com papel vegetal, distribuí os caracois e deixei levedar mais un 20 min. num local quente. Bati a gema de ovo com um pingo de leite e pincelei os caracoís.
Levei ao forno quente a cozer mais ou menos por 25 min.
P.S- Aconselho a untarem o papel com óleo em spray ou manteiga para melhor descolarem depois de cozidos. Como me esqueci tive de os tirar com mais cuidado porque estavam colados.
Espero que gostem da sugestão, pois cá em casa soube a pouco!
Beijinhos Susana
Depois de andar a vasculhar os armários descobri um pacote de farinha de brioche que tinha comprado para fazer um pão doce. Como já tinha pão de sementes feito não podia fazer mais pão senão estragava-se, então lembrei-me de fazer uns caracoís recheados com fruta cristalizada e como tinha de contentar a todos tambem fiz outros com chocolate.
O resultado foi muito positivo (lá se foi a dieta,lol!) e foi do agrado de todos cá em casa.
Ingredientes:
1 pacote de farinha de brioche da marca Nacional
Pepitas de chocolate preto
Açucar mascavado escuro
Uvas passas
Cidrão / fruta cristalizada
Canela
1 gema e um pouco de leite para pincelar
Fiz assim:
Segui as instruções da embalagem da farinha pré preparada na MFP e programei o programa amassar e levedar que na minha é o nº 8 e demora 1h30m.
No final retirei a massa para um superficie enfarinhada e dividi em duas partes. Estiquei a massa com a ajuda do rolo de cozinha formando um rectângulo.
Numa parte polvilhei com pepitas de chocolate e açucar e noutra polvilhei com açucar, passas, o cidrão picado e canela moída.
Enrolei a massa apertando bem e depois cortei em rodelas.
Forrei um tabuleiro com papel vegetal, distribuí os caracois e deixei levedar mais un 20 min. num local quente. Bati a gema de ovo com um pingo de leite e pincelei os caracoís.
Levei ao forno quente a cozer mais ou menos por 25 min.
P.S- Aconselho a untarem o papel com óleo em spray ou manteiga para melhor descolarem depois de cozidos. Como me esqueci tive de os tirar com mais cuidado porque estavam colados.
Espero que gostem da sugestão, pois cá em casa soube a pouco!
Beijinhos Susana
Mexilhões da Nova Zelândia com Coentros e Alcaparras
A receita que vos trago é da autoria do meu marido. Ficou tão deliciosa que decidi ao experimentá-la que valia a pena divulgar.
Caracteriza-se por ser uma entrada mas, depois da sopa, também feita por ele - que tem mais jeito para sopas do que eu - acabou por ser o prato principal.
A proveniência destes Mexilhões é de facto a Nova Zelândia - mais um produto importado para além dos kiwis que tão bem conhecemos - e são da marca KONO. Fiquei fascinada pela embalagem e pela forma cuidada com que apresentava o produto, que passo a citar:
“ We are Maori, the first people of Aotearoa/New Zealand. We have been environmental guardians for generations. In the mists of time, our ancestors, made an epic journey to this land, which we continue to nurture - providing for our people. These green mussels have been carefully prepared for you in the spirit of our traditions - a celebration of our harvest, our people and our culture"
They are sourced from the cool clear waters of the Cook Strait between New Zealand’s North and South Islands. (www.kono.co.nz)
1kg de mexilhões
1 lata de tomate frito
1/2 lata de vinho branco
1/2 lata de água
alho
coentros (ou salsa)
alcaparras
azeite
especiarias ( pimenta preta, piri-piri, caril, açafrão)
sal
Modo de ConfeccionarFaz-se um refogado com o alho e o azeite. Junta-se o tomate frito triturado e os mexilhões. Tempera-se com o vinho, a água e o sal e vai a levantar fervura uns minutos.
Adiciona-se as especiarias a gosto, os coentros picadinhos e as alcaparras. Continua no lume até o mexilhão estar cozinhado.
Na hora de servir faculta-se limão e/ou tabasco para salpicar por cima dos mexilhões.
terça-feira, 22 de março de 2011
Tamboril à marroquina
Há pratos consensuais, que agradam a quase toda a gente. Não é o caso deste, que retirei do blogue www.paoebeldroegas.blogspot.com . Este prato não é para pessoas que torcem o nariz a ingredientes diferentes pois, não tendo na sua composição nada estranho, os sabores são combinados de forma pouco vulgar (o peixe associado às especiarias não é algo comum, pelo menos na cozinha portuguesa). Eu adorei. O meu marido detestou.
Ingredientes (para duas pessoas, fiz apenas meia receita):
· 2 colheres de sopa de azeite
· 1 cebola grande, em rodelas finas
· uma pitada de fios de açafrão (usei o parente pobre, açafrão das Índias)
· 1 colher de café de canela
· 1 colher de chá de coentros moídos (não usei)
· 3 vagens de cardamomo (não estava na receita original, mas eu ando perdida por estas sementinhas)
· 1 colher de café de cominhos
· 1 colher de café de açafrão em pó
· 200g de tomate maduro ou de lata, em pedaços
· 300 ml de caldo de peixe
· 50 g de azeitonas verdes descaroçadas (não usei)
· 1 colher de sopa de sumo limão
· 1 molho de coentros frescos picados
· sal e pimenta q.b..
Preparação:
Preparação:
Juntei as especiarias e deixei cozinhar durante 30 segundos, mexendo sempre.
Acrescentei o tomate e o caldo, mexi bem e, quando levantou fervura, deixei cozinhar 15 minutos, com o tacho tapado.
Juntei o peixe, envolvi-o bem no molho e deixei cozinhar mais 10 minutos.
Adicionei o sumo de limão e os coentros picados, retifiquei os temperos e servi, acompanhado com arroz Thai Jasmine. A Gisela sugere também couscous para acompanhamento, o que me parece uma boa opção.
Beijinhos, Ilídia